Grupo de Jovens de Valongo do Vouga em convívio solidário

O Grupo de Jovens de Valongo do Vouga aproveitou o singular dia dos três setes — 7 de Julho de 2007 — para realizar uma animação sociocultural e solidária, na coincidência dessa data mítica e crida como portadora de todas as felicidades...
Foi o Parque de S. Miguel, na Aguieira, o escolhido para o convívio festivo que teve como pontos salientes várias acções desportivas, diversão (com ilusionismo e hipnotismo), música, dança, uma tômbola e apreciadíssimos petiscos. A animação desportiva constou de rappel — com crianças, jovens e menos jovens a espremerem a adrenalina num “voo” a toda a largura do Parque, confiantemente suspensos num cabo de aço e protegidos por equipamento adequado; alguns mais ousados tentaram a escalada duma “parede vertical” de sete metros ali instalada para o efeito; mas o mais corajoso, rítmico e suado foi o grupo feminino de ginástica aeróbica, comandado viva e profissionalmente pela professora Fátima Santos; e quem quis e pôde treinou a pontaria e destreza na tentativa de derrubar os fitos do jogo da malha...
Mais tarde, depois das febras, da sardinha, do caldo verde, o serão teve a participação do Prof. Marques do Vale que, brincando, brindou a assistência com a habilidade mágica dos seus passes, convidando por fim alguns valonguenses a colaborarem consigo em sérios lances de hipnose real, mas com efeitos divertidíssimos. E esta sua prestação engenhosa e bem-humorada teve o preço duma tigela de caldo verde, isto é, foi a maneira do P.e Manuel Armando ser géneros e solidário com a solidariedade.
A noite foi avançando animada pela música dos conjuntos Paz Inquieta (Avelãs de Caminho) e Zé Passarinho (Coimbra) , que o mesmo espírito benévolo e colaborante trouxe ao Largo de S. Miguel.
Ao mesmo tempo, uma outra face da solidariedade era mostrada pela ansiosa expectativa do desembrulhar das rifas, numa verdadeira “eurotômbola” que foi fazendo o milagre de converter cada cêntimo ‘investido’ numa generosa contribuição para o longínquo povo angolano do Cubal, junto de quem a juventude valonguense se fará representar, em Agosto próximo, pela sua conterrânea Nídia, disponível para aí trabalhar na escola, hospital e bairro social já a funcionar pela mão de missões religiosas.
Com esta iniciativa, o GJVV contribuiu para animar o fim-de-semana, cumpriu o seu dever cívico de solidariedade, reforçou a coesão dos seus laços grupais e reavivou os valores humanos em que crê.